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Encontrar sua paixão? Isso é um mau conselho, dizem os cientistas.

“Costumávamols sonhar com essas coisas. Agora construimos. É bem legal.” Steve Jobs.

 

Por Tara Bahrampour no JWReview.

“Encontre sua paixão” é um mantra ditado por todos, desde estudantes universitários até aposentados, para praticamente qualquer pessoa que busca a felicidade.

Mas, de acordo com um estudo que vem de Stanford e do Yale-NUS College, em Cingapura, na verdade esse é um mau conselho e pode, na verdade, torna mais difícil para as pessoas descobrirem do que gostam de fazer.

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Paul O’Keefe, professor de psicologia em Yale.

Por quê? A idéia de “encontrar” a paixão implica que as pessoas têm interesses embutidos esperando para serem descobertos, e se você puder simplesmente descobrir quais são, você, magicamente, será capaz de adotá-las, diz o estudo, que será publicado na revista Psychological Science.

Entretanto, as pessoas com essa mentalidade são mais propensas a desistir de seu novo interesse quando atingem o obstáculo inevitável, segundo o estudo. Em vez disso, os pesquisadores dizem que a verdadeira paixão se desenvolve: ao ter a mente aberta a respeito da investigação de um novo tópico e se estar disposto a dedicar algum empenho nisso.

Estudos anteriores se concentraram em pessoas que tinham mentalidades “fixas” versus “de crescimento” sobre a inteligência, isto é, se a pessoa acredita que a inteligência é fixa (ou você tem ou não tem) ou pode ser cultivada. Neste estudo, os pesquisadores analisaram as diferenças entre pessoas que acreditam que os interesses são estáticos e as que acreditam que eles podem ser desenvolvidos com tempo e esforço.

Eles realizaram cinco experimento,s envolvendo 470 participantes. Em um deles, eles recrutaram estudantes de graduação que se identificavam ou como “difusos” (interessados ​​em artes e humanidades) ou “técnicos” (interessados ​​em ciências exatas). Eles fizeram os alunos lerem dois artigos, um sobre tecnologia e outro sobre crítica literária – e descobriram que os que tinham uma mentalidade fixa sobre interesses estavam menos abertos ao artigo que estava fora de sua área de interesse.

O estudo usou alunos de graduação porque “eles são jovens e estão em um momento de suas vidas em que estão sendo bombardeados com a ideia de que precisam sair e encontrar sua paixão”, disse Paul O’Keefe, professor assistente de psicologia no Yale-NUS College e principal autor do artigo. “Eles podem estar esperando que esse gatilho aconteça – ‘Ah sim, esse é o meu interesse, afinal de contas’  versus ‘Talvez eu assista esta aula de astronomia, mesmo que pareça difícil’.”

Carol Dweck, em uma palestra no Google, em 2015.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A psicóloga de Stanford, Carol Dweck, coautora do estudo (e pioneira em pesquisas anteriores sobre teorias fixas versus de crescimento da inteligência), disse que os alunos de graduação “a princípio ficam de olhos arregalados com a ideia de encontrar sua paixão, mas com o tempo, eles ficam muito mais entusiasmados em desenvolver sua paixão e enxergar alé . ”

Se encontrar uma vocação por meio do desenvolvimento de si mesmo parece muito vago, eis um incentivo mais concreto: Desenvolver uma série de interesses também pode aumentar suas notas e prever o sucesso futuro.

Isso porque focalizarde maneira muito estreita em um tipo de interesse pode fazer com que as pessoas percam o desenvolvimento de conhecimento em outras áreas que poderiam ajudá-las a ter sucesso em seu campo, disse O’Keefe.

Os alunos com uma mentalidade de crescimento “se envolvem em seus cursos com mais profundidade e mais entusiasmo, resultando em melhor aprendizado”, disse ele. “E se estão mais abertos a coisas fora de seus interesses anteriores, então eles podem estar vendo mais conexões entre o que estão aprendendo e o que as outras coisas são.”

Em um mundo que está se tornando mais interdisciplinar, o futuro pertencerá àqueles que cultivam paixões em uma variedade de áreas, como as ciência exatas e as humanas, disse O’Keefe.

“Steve Jobs se resumia a isso: ele fazia não apenas um computador, ele fazia um computador que era uma obra de arte”.

 

 

 

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Editorial

Colunista do Conselho Internacional de Psicanálise.

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