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Tradutores voluntários.

Fazendo a Resistência Moderna

Quando peço a professores e a administradores universitários veteranos para descrever como os estudantes universitários mudaram ao longo dos anos, muitas vezes eu obtenho uma resposta como esta: “Os estudantes de hoje são mais bem sucedidos do que as gerações passadas, mas eles também são mais frágeis emocionalmente.”

Isso soa verdadeiro para mim. Os estudantes de hoje são surpreendentes, mas eles se banham uns aos outros em oceanos de afirmação e louvor, como se estivessem se apoiando entre si contra alguma insegurança. O que quer que se pense dos protestos no campi, o desejo de avisos de gatilho (*) e espaços seguros (**) parece emanar de um lugar de fragilidade emocional.

Se você anda em torno da meia idade, você ouve um enredo comum para explicar a ascensão da geração orquídea. Era uma vez, diz a história, as crianças eram criadas em um ambiente difícil. Elas tinham que fazer tarefas manuais difíceis pela casa e arrumavam brigas no parquinho. Daí, eles saíam para fazer um trabalho esgotante na fábrica ou aprendiam tenacidade e coragem nas forças armadas.

Mas hoje, pais corujas protegem seus filhos (especialmente nas escolas) de contratempos e dificuldades. Eles supervisionam cada conflito do parquinho, assim os filhos nunca aprendem a administrar conflitos ou lidar com a dor.

Há muito de verdade nessa narrativa, mas não sejamos muito nostálgicos com o passado. Muito do que consideramos ser a dureza do passado, na verdade era apenas insensibilidade. Havia uma tendência maior em anos passados a cercar emoções, a colocar em uma carapaça – para alguns homens era ser como pedra e reservados e para algumas mulheres era ser frágil, atrevida e intocável.

E então muitas pessoas voltaram-se para o álcool para ajudá-los a não sentir absolutamente nada.

Talvez seja hora de repensar a tenacidade ou, pelo menos, separá-la da dureza. Ser emocionalmente resiliente não é uma postura defensiva. Não é ter uma armadura ao seu redor de modo que nada possa feri-lo.

As pessoas que admiramos por serem resilientes não são duras; elas são ardentes. Elas têm um compromisso fervoroso com alguma causa, algum ideal ou algum relacionamento. Esse anseio superior que lhes permite suportar contratempos, dor e traição.

Essas pessoas são, como se diz no mundo das artes marciais, fortes como a água. Um golpe pode afundá-los, e quando isso acontece eles são profundamente afetados por ele. Mas eles podem absorver o golpe porque é de curto prazo, enquanto sua forma natural é de longo prazo.

Há momentos em que eles se sentem engolidos pelo medo. Eles sentem e vivem a dor. Mas eles ultrapassam isso e seu anseio ardente ainda está lá, e eles retornam para uma totalidade alterada.

Neste modo de pensar, coragem, resiliência e tenacidade não são traços que as pessoas possuem intrinsecamente. Não são ferramentas que você pode possuir de forma independente por uma questão em si. Eles são meios inspirados por um fim.

John R. Lewis pode não ter sido intrinsecamente resistente, mas ele foi resistente em nome dos direitos civis. Madre Teresa pode não ter sido intrinsecamente resoluta, mas ela foi resoluta em nome de Deus. As pessoas ao nosso redor podem não ser implacavelmente corajosas, mas elas podem ser assim quando se trata de proteger seus entes queridos, quando se trata de um sonho para o seu futuro eu.

As pessoas são muito mais fortes do que pensam que são quando estão em busca de seus telos, o seu propósito de vida. Como Nietzsche disse: “Aquele que tem um porquê para viver pode suportar quase qualquer como”.

Em suma, a fragilidade emocional não é apenas causada por pais superprotetores. Também é causada por qualquer coisa que torna mais difícil para as pessoas encontrarem seus telos. É causada pela cultura da psicologia moderna, que às vezes tenta falar sobre traços psicológicos isoladamente de fins morais. É causada pelo ethos da universidade moderna, que, em nome do “pensamento crítico” incentiva os alunos a serem impessoais e corrosivamente céticos. Ela é causada pelo código de status da meritocracia moderna, que incentiva as pessoas a perseguirem os símbolos de sucesso que na verdade elas não desejam.

Somos todos frágeis quando não sabemos qual é o nosso propósito, quando não nos jogamos com abandono em um papel social, quando não nos comprometemos com determinadas pessoas, quando nos sentimos como um nadador em um oceano sem borda nenhuma.

Se você realmente quer que as pessoas sejam resistentes, faça-as idealistas por algum motivo, torne-as sensíveis a alguma outra pessoa, torne-as comprometidas com alguma visão de mundo que coloque a dor temporária de hoje no contexto de uma esperança maior.

A fragilidade emocional parece ser um problema psicológico, mas tem apenas uma resposta filosófica. As pessoas são muito resistentes somente depois de darem um salto de fé para alguma verdade ou missão ou amor. Uma vez que tenham feito isso, podem suportar muito.

Vivemos numa época em que é considerado sofisticado ser desencantado. Mas as pessoas que estão encantadas são os verdadeiros durões.

Para ler esta notícia na íntegra, clique aqui.

Veja o que Bruce Lee, um grande artista marcial dizia sobre este conceito.

 

Duas histórias incríveis de resiliência
Dr. Jim Denison
31 de agosto de 2016

Eles trabalharam em condições tão próximas a Marte quanto a ciência poderia fazer. E eles provaram que os seres humanos são muitas vezes tão resistentes quanto precisam ser.

Para muitos cristãos, a nossa cultura parece mais marciana a cada dia. Como um artigo recente observou: “Muitos cristãos conservadores simplesmente não se sentem bem-vindos em seu próprio país. Eles dizem que são ou ridicularizados na cultura popular ou apagados dela.” Um pastor perguntou: “Quando foi a última vez que você viu um personagem cristão evangélico ou conservador retratado positivamente na TV?”

Mas Deus promete: “Em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Romanos 8.37). A Escritura nos ordena: “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não desistirmos” (Gálatas 6: 9).

Ao invés de ver mudanças culturais negativas como causa para o recuo, vamos usá-las para fortalecer o nosso compromisso de servir a Jesus. Neste contexto, considere a coluna mais recente de David Brooks no The New York Times. Na sua opinião, a força pessoal é um produto de importância pessoal.

Ele observa que “as pessoas são muito mais fortes do que pensam que são quando em busca de seus telos, o seu propósito de vida.” Ele cita Nietzsche: “Aquele que tem um porquê para viver pode suportar quase qualquer como”.

Brooks conclui: “Somos todos frágeis quando não sabemos qual é o nosso propósito, quando não nos jogamos com abandono em um papel social, quando não nos comprometemos com determinadas pessoas, quando nos sentimos como um nadador em um oceano sem borda nenhuma.

Se você realmente quer que as pessoas sejam resistentes, faça-as idealistas por algum motivo, torne-as sensíveis a alguma outra pessoa, torne-as comprometidas com alguma visão de mundo que coloque a dor temporária de hoje no contexto de uma esperança maior. ”

Ella Wheeler Wilcox compreende bem o ponto de Brooks:

Um navio vai para leste e outro para o oeste
Com os mesmos ventos que sopram.
É o rumo das velas
E não os vendavais
Que nos dizem qual o caminho a percorrer.

Como os ventos do mar são os caminhos do destino,
À medida que navegamos ao longo da vida:
É o rumo de uma alma
Que decide seu objetivo,
E não a calmaria ou a contenda.

Qual é o rumo de sua alma hoje?

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(*) Alertas semelhantes aos de conteúdo impróprio para menores mas voltados para aqueles que não querem ler opiniões contrárias às suas. Para mais sobre, clique aqui.

(**) Espaços destinados às pessoas inseguras que não admitem  ‘discursos de ódio’, ou, opiniões contrárias.

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Colunista do Conselho Internacional de Psicanálise.

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