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Frente à dúvida relativa à natureza do trabalho dos profissionais da psicoterapia, uma das áreas da saúde mental, serão expostas as principais características desta especialidade e da psicologia, da psiquiatria e da psicanálise.

Antes, convém ressaltar que, dado o objetivo ao qual o presente documento se destina, as informações apresentadas atendem exclusivamente ao objetivo de informar e não o de fazer qualquer juízo de valor acerca de alguma prática.

Objeto da atuação profissional

A psicologia estuda o comportamento humano e os processos mentais, e seus profissionais, por não serem médicos, tendem a lidar mais com problemas de ordem emocional.

O psiquiatra, por possuir formação médica, atende casos clínicos em que se faz necessário tratar um problema no corpo relacionado ao cérebro que pode ter caráter físico ou mesmo químico.

Psicanálise é um ramo clínico teórico que se ocupa de explicar o funcionamento da mente humana, ajudando a tratar distúrbios mentais e neuroses. Trata-se de um método não sugestivo, cujo objeto de estudo concentra-se na relação entre os desejos inconscientes e os comportamentos e sentimentos vividos. Seus propósitos são mais filosóficos do que psicológicos, pois objetivam o bem-estar no equilíbrio, possibilitando a coexistência da felicidade e dos conflitos.

Difere-se do trabalho realizado pelo psicólogo, pois, segue as teorias de Sigmund Freud (1856-1939), buscando nas memórias dolorosas da infância, contidas no subconsciente, a causa da doença mental.

O psicoterapeuta recebe um treinamento específico para que possa fornecer uma variedade de tratamentos e reabilitação para pessoas que sofrem de algum distúrbio mental. O profissional fornece apoio e orientação, enquanto ajuda os pacientes a tomar decisões efetivas dentro da estrutura geral de apoio.

Uma vez compreendido o foco do tratamento de cada especialidade, convém explicar também as técnicas usadas no trabalho destes profissionais.

Abordagem

Os profissionais da saúde são divididos em especialidades porque possuem técnicas diferentes para tratar dos problemas que afligem o ser humano.

Deste ponto de vista, o psiquiatra trata os males do paciente sob o olhar da medicina, que busca um padrão tido como normal e meta que se deseja atingir, e busca servir-se dos meios que reestabeleçam o padrão.

Este profissional está preparado para tratar variados transtornos mentais (depressão, psicoses, etc) e os diagnostica baseado em manuais como o Código Internacional de Doenças (CID10) e o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-IV). A prescrição de medicamentos como antidepressivos, ansiolíticos e outros psicofármacos é a principal forma de intervenção utilizada.

O psicólogo irá diagnosticar um transtorno ou problema mental e determinar o que é melhor para o cuidado do paciente, sob o mesmo olhar do que se considera normal na medicina, podendo trabalhar inclusive em conjunto com o psiquiatra. Geralmente ele complementa sua formação em psicologia com especializações para atuar na área clínica.

A técnica do psicanalista básica é a transferência, que exige um contato contínuo e longo com o seu paciente. Logo, é muito comum que haja sessões três ou mais vezes por semana.

O profissional utiliza como instrumento de trabalho a palavra (interpretação), o manejo da transferência e o divã. A psicanálise vê a possibilidade da pessoa de assumir sua posição adulta, responsabilizando-se por seu próprio desamparo fundante e por seus atos.

A psicoterapia pode ser definida como um conjunto de técnicas e meios para analisar e intervir nos problemas emocionais, comportamentais e/ou transtornos mentais. Na psicoterapia, através da mediação verbal, o paciente é conduzido a um processo em que se torna mais consciente das coisas que faz, pensa e sente no seu dia-a-dia e pode aprender novas formas para lidar com as suas dificuldades. Tanto o psicólogo quanto o psiquiatra que trabalha com psicologia clínica são também chamados de psicoterapeutas.

Este profissional é treinado para ser um clínico geral, estudando o modelo geral de Carl Rogers – a abordagem “centrada no paciente” – que se baseia nos valores e habilidades de congruência, empatia e consideração positiva pelo paciente e suas lutas, pontos fortes e fracos. Ele aproveita o poder de um relacionamento genuíno para facilitar a tendência natural do paciente em direção ao crescimento e ao desenvolvimento.

Além disso, estuda a terapia cognitivo-comportamental (CBT) que é uma teoria e técnica para abordar a influência dos pensamentos sobre os comportamentos e emoções e procura corrigir o pensamento distorcido para que a pessoa possa resolver os problemas e lidar com sua vida de uma forma mais prática e eficaz. Dessa forma, no longo prazo o paciente pode ter seu desejo de permanecer numa posição infantil endossada.

É preciso esclarecer que a psicoterapia é dividida de acordo com as áreas de atuação do profissional: Psicoterapia humanista (estimula o potencial); Psicoterapia cognitivo-comportamental (alívio de pensamentos negativos); e Psicoterapia psicanalítica (busca no inconsciente).

Portanto, psicólogos e psiquiatras atendem especialmente casos clínicos, em que estes profissionais irão intervir para reestabelecer a normalidade do paciente. Já o psicanalista, fornece o apoio para que o paciente entenda os próprios problemas e seja o sujeito ativo na transformação que busca. Por fim, a psicoterapia visa atender casos menos críticos e com uma intervenção menos invasiva.

Esclarecimentos finais

Esclarecidas estas diferenças entre as especialidades mencionadas, convém explicar outros aspectos práticos a fim de esgotar quaisquer outras dúvidas acerca das diferenças que existem entre psicoterapia e psicanálise.

Todos temos desejos conflitantes, mas quando eles nos impedem de melhorar é preciso uma ação que chegue mais profundamente à raiz do problema. Em outras palavras, a psicoterapia convencional não responde como as pessoas que possuem todas as informações, ferramentas e ajuda necessárias para melhorar não se curam. Por isso, foi criada a psicoterapia de ordem psicanalítica que também utiliza a técnica da escuta analítica mas, apesar disso, o psicoterapeuta deve estar acompanhado de outros especialistas ao lidar com quadros psicóticos.

Contudo, enquanto na psicanálise há a escuta do latente (conteúdo do inconsciente), e a tradução para o manifesto (conteúdo do consciente) no momento da interpretação junto ao paciente, na psicoterapia há o foco no alívio imediato dos sintomas.

Freud, chamado de “pai da psicanálise”, estudou estes desejos e chegou a uma maneira de abordar os fatores inconscientes que sustentam a tendência de uma pessoa de permanecer presa em suas dificuldades, o que ele chamou de análise das resistências.

Assim, o treinamento do psicanalista o capacita como psicoterapeuta e o especializa na psicanálise, a fim de torna-lo apto a abordar também os níveis inconscientes da mente de uma pessoa, de modo que as resistências à mudança perdem o controle e a força.

Conclusão

Dado o exposto, as dúvidas cruciais devem ter sido sanadas, que era o objetivo principal deste documento.

 

Redação: Alexandre Koscianski Vidal – (comércio exterior, jornalista e psicanalista CIP: 0004-12-PF-BR)

Supervisão: Ely Silmar Vidal – (teólogo, jornalista e psicanalista CIP: 0001-12-PF-BR) e Rafael Koscianski Vidal – (jornalista, pedagogo e psicanalista CIP: 0003-12-PF-BR)

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Editorial

Colunista do Conselho Internacional de Psicanálise.

2 respostas

  1. Conheço a Dra Jane de Oliveira. Mudou minha vida através do seu olhar e intervenções.
    Excelente profissional…. Mudou minha vida por completo.

    1. Bom ler um comentário tão renovador da paciente Raquel Soares. Agradeço suas palavras, mas a grande atacante desse jogo da vida foi vc querida. Sou apenas um instrumento de amor para ensinar e ajudar “os que desejam”. Sua determinação mostra o resultado de muitos que virão. Parabéns nossa futura psicanalista. Muito obrigada

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